V/A KISS THE FUTURE

Mas a entrada em cena de novos valores com festas A.C.I.D. diversificaram a cena: por outro lado, a TIP, o tradicionalismo goa, a herança sanyassin; e, do outro, as festas e posteriores compilações A.C.I.D., uma maior abragência estética e também o lado paralelo a um trance ainda ligado à ideologia neo-mística, a um status quo que menosprezava quem não pertencia á elite de Goa.
Ao longo dos anos 90, Dino (e o seu amigo de infância Joti Sidhu) foram escrevendo o Psy-Trance à sua maneira: com projectos como Cydonia, Psychaos, Viper ou Ayahuasca; promovendo cruzamentos com artistas alemães como Tim Schuldt; em França, ganharam fama, actuando em festas commo Gaia, Technotanz ou Trance Body Exprexx; em inglaterra, ligavam-se a Man With No Name ou Eat Static e descobriam uma das bandas mais siderais de sempre: os Semsis.
Não seria assim de estranhar que a dupla Joti e Dino fundasse uma editora para divulgar os seus mapas cognitivos, nascendo a Atomic que teve em "Kiss The Future" a sua primeira edição, e, provavelmente, um dos seus melhores momentos de sempre. A flexibilidade deste disco, abrindo com um groove vocal de Morphem, passando por um emoção old-school com Man With No Name, indo em direcção à EBM de "Ohm Shiva" por Tim Schuldt e ter terminando no trance industrial dos franceses Spies, é uma apologia da livre expressão das normas trance. No entanto, a falta de regularidade na qualidado editorial afastou a Atomic do rol dos históricos, mas "Kiss The Future" será um dos momentos do Psy-Trance dos anos 90.
1 Comments:
É bom ver notícias frescas no Nataraja!!!
Continua, pázinho!
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